terça-feira, 4 de janeiro de 2011

morte lenta

Meu corpo caído não incomoda a multidão
Meu sangue empoçado e goagulado
Minhas  vestes rasgadas e sujas
Minha vida se esvai aos poucos
Lenta agonia
Lenta passagem
Lento fim
Um ser inerte caído ao chão
Não  se pode toca lo
Nada fizeram
Nada farão
A cova rasa me espera
Sem honrras glorias ou coroas
Sem flores ,sem velas ,sem choros
Poderiam carpideiras prantearem minha morte ?
Lagrimas compradas .
Ninguém  as pagariam .
Sozinho em vida
Sozinho na Morte .